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Mostrando postagens de maio, 2013

Chorinho em família

Na última segunda feira foi convidada pelo meu primo Bira a comparecer em um chorinho que acontece toda a semana nos bares que ficam na parte de baixo de onde ele mora. O legal, e o que eu não sabia, é toda a história que vem por trás desse evento que vou contar agora. O chorinho acontece como um encontro dos músicos um ensaio para que eles possam se encontrar e fazer a coisa que mais amam que é tocar. A baguncinha dos músicos já andava incomodando a vizinhança do prédio, após a mudança desses irmãos para lá. Há exatamente dois anos atrás no aniversário do meu primo Ubiratan Araujo Nascimento, (flautista, gaitista e mais conhecido como Bira Nascimento), nasceu esse encontro. Nas laterais os irmãos Henrique Araujo com seu  inseparável  bandolim e Bira Nascimento com a Flauta e no meio  o companheiro das antigas e músico  incomparável  João Macacão (foto retirada da Revista do Bairro que entrevistou os três sobre a roda de choro) Revista Daqui Em um belo aniversário

Os orixás estavam lá, não tenho dúvidas disso...

Na virada Cultural a minha primeira programação foi assistir a um show que a meu ver é extremamente apaixonante. Primeiro porque sou fã da cantora em questão pela sua voz e comprometimento com a música, e segundo porque tenho uma pegada forte voltada para questões afro-brasileiras. Essas duas combinações somatizam eu completamente apaixonada pelo som dessa mulher. O nome dela é Fabiana Cozza, cantora paulistana nascida e criada na terra da garoa, jornalista que desistiu da profissão para se dedicar a música e graças a Deus ela fez isso, por que talvez não poderíamos conhecer uma voz tão esplendorosa quanto à dela. Fabiana transmite em sua música todas as suas raízes, primeiramente o samba, depois sua voz maravilhosa, suas interpretações teatrais e mais do que isso sua religiosidade. Suas músicas falam dos orixás, de amores e de toda a intensidade que essa mistura trás para todos nós. Orgulho de ter na família um músico tão completo, Henrique Araujo (primo, o segundo da e

Rap de Terreiro

Além de tudo isso que eu contei no post anterior sobre a Batalha do Calçadão da rua Arthur Machado, pude também conhecer um artista com um trabalho muito incrível. Gostaria de ressaltar que fui ao local de forma inteiramente despretensiosa e gostei muito do que vivenciei lá. A participação especial, o pocket show da vez foi do rapper Lheo Zotto que está desenvolvendo o seu trabalho em cima de um novo projeto chamado rap de terreiro. Quanto as minhas impressões. Eu já esperava ouvir um bom rap naquela noite, mas o que eu ouvi foi excelente. A primeira música usou como base a batida da música Preciso me Encontrar do Cartola o que já me deixou empolgadíssima para esperar as rimas que estavam por vir. Foi então que pude entender a força da palavra rap de terreiro com uma saudação ao orixá Exu pude escutar uma das rimas mais legais dos últimos tempos, falando sobre a força do rap, das batidas, da rima e saudando a força de todos os orixás. Adorei o som fiquei fã do trabalho e

Parabéns pela Batalha

Na última sexta feira, dia 10, estive presente no calçadão da rua Arthur Machado em Uberaba para prestigiar a batalha de Rap que acontece por lá já tem algum tempo. O evento começou acredito que a cerca de um ano de maneira despretensiosa por parte dos organizadores. E hoje tomou uma proporção que eu talvez não esperasse e que acredito que a própria cidade de Uberaba não tenha noção do que acontece no coração da cidade. A batalha é na minha visão uma grandiosa manifestação da cultura da periferia de Uberaba. Mostrando a força que a batida do Rap tem para unir, questionar, manifestar problemas, questões sociais e o mais interessante de tudo, modificar a vida das pessoas.     Fiquei feliz não só ao ver a qualidade dos mcs que se apresentaram, e pelo visto andam se esforçando para se apresentar na batalha. E ao ver o Toi grande nome do Rap de Uberaba colocando ordem no evento e solicitando da juventude que vem por ai, que o evento fosse de paz, e pedindo também para que t

Sobre o sentimento, as relações e a amizade

Estive pensando nos últimos dias qual assunto seria o melhor para ser abordado no blog. Logo senti uma sensação de vazio de vida meio parada sem algo verdadeiramente novo para falar, me expressar ou alarmar. Hoje parei para pensar sobre o que verdadeiramente anda movimentando as diversas situações da minha vida nos últimos meses. As amizades. Foi então que resolvi falar sobre o sentimento que rodeia essa relação.  Parei para refletir e percebi que realmente ninguém vive sozinho. Ninguém sobrevive, sem amigos, família ou colegas. A convivência com diferentes pessoas é diária e extremamente necessária para todos.   Essas relações nascem diariamente e se fortalecem com o   tempo, com laços, de amor carinho e afeto. Eu particularmente sou uma pessoa de muitos amigos, considero respeito e amo muitas pessoas. De maneira importante cada um deles marcou um espaço na minha vida e me ajudaram de maneira singular em momentos difíceis, raros e até mesmo felizes da vida. Discordo d