Na última segunda feira foi
convidada pelo meu primo Bira a comparecer em um chorinho que acontece toda a
semana nos bares que ficam na parte de baixo de onde ele mora. O legal, e o que
eu não sabia, é toda a história que vem por trás desse evento que vou contar
agora.
O chorinho acontece como um
encontro dos músicos um ensaio para que eles possam se encontrar e fazer a
coisa que mais amam que é tocar. A baguncinha dos músicos já andava incomodando
a vizinhança do prédio, após a mudança desses irmãos para lá.
Há exatamente dois anos atrás no
aniversário do meu primo Ubiratan Araujo Nascimento, (flautista, gaitista e
mais conhecido como Bira Nascimento), nasceu esse encontro.
Nas laterais os irmãos Henrique Araujo com seu inseparável bandolim e Bira Nascimento com a Flauta e no meio o companheiro das antigas e músico incomparável João Macacão (foto retirada da Revista do Bairro que entrevistou os três sobre a roda de choro) Revista Daqui
Em um belo aniversário a pessoa sem
ideia para a comemoração resolveu chamar os amigos para o bar embaixo do prédio
onde mora, local em que almoçava todos os dias já que não tinha mais o almoço
da mamãe. E óbvio que essa reunião só poderia dar em Música.
A história fez tanto sucesso que os
músicos começaram a se reunir no bar toda a segunda e foi então que a
programação virou parte da programação cultural do bairro. Os irmãos que já
eram conhecidos agora trouxeram a sua roda de choro para a programação.
De lá já saiu um novo grupo, novas
apresentações e o público variado que adora um choro já encontrou no lugar, uma
delicia de espaço para tomar uma gelada e também trocar informações. Apenas nas
poucas horas que passei por lá recebemos convites para teatro, conversamos com
outros músicos e trocamos ótimas experiências.
Como eu soltei nas minhas redes
sociais, repito aqui agora: Bora ouvir um choro para abençoar a chegada em SP,
simplesmente porque acho que esse é um som que caracteriza São Paulo e também
as minhas raízes.
Do lado direito da rua
direita... ouvindo um chorinho pra ser feliz
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